Intuição, fé e verdade



Durante muitos anos fui ateu. Um ateu "convicto", que não encontrava sentido lógico na existência de um Deus e que procurava explicar a própria vida a partir de um intrincado jogo de coincidências. Fé, para mim, era "ingenuidade intelectual".

Passaram os anos. Por opção profissional, a partir de 1980 comecei a me dedicar ao estudo das técnicas de aprendizagem acelerada de Georgi Lozanov. Para "entender bem" o método de Lozanov, estudei a filosofia oriental - particularmente a filosofia iogue - e, a seguir, acabei me envolvendo também no estudo da hipnose. Meus propósitos eram fundamentalmente científicos.

Nesta mesma ocasião estudei Jung e Michalsky, e comecei a me interessar por seus estudos a respeito do fenômeno da intuição. Estudei então a filosofia pitagórica e, a seguir, René Descartes. Pois foi nessa ocasião que "alguma coisa começou a me parecer estranha". O "tal" Deus que me soava como uma "típica invenção do homem", começou a ter sentido.

Foi uma caminhada difícil. Eu já não tinha mais a convicção de Deus não existia, mas não conseguia explicar sua existência. Havia apenas, na minha mente, um raio de possibilidade.

Passaram mais alguns anos; e eu procurando a verdade. Só que eu procurava tais verdades pelo caminho lógico, que embora resultasse sempre na consolidação de tais indícios, não concluía o meu pensamento.

Como cientista, entretanto, nunca desprezei (nem poderia fazê-lo) o método experimental. Foi quando, então, por mera curiosidade resolvi "experimentar" Deus. E foi uma experiência fascinante.

Eu não poderia aqui, em poucas palavras, descrever cada fato e cada sensação que começou envolver a minha vida desde então. As certezas me vinham, não pela razão, mas pela sensação intensa de que "alguma coisa viva agia na minha vida". Já não era mais eu quem movia e traçava meu destino; quem movia era uma inteligência plena, fraterna, amiga.

Deus deixou, então, de ser pra mim uma possibilidade; ele "estava comprovado" pelo método experimental. Hoje, eu não tenho como deixar de expor, publicamente, a minha "nova convicção" de que Deus existe e é vivo. Deus não é a Natureza, ou o Sol; Ele é o criador e "dono" da Natureza, da vida, de todos os homens.

É muito difícil para mim explicar com palavras a "nítida e clara sensação" que eu tenho de que Ele existe e age diretamente na nossa vida. Deus não criou o Universo e descansou; ele continua "trabalhando" a cada instante, cumprindo a sua Lei Inteligente. E, como não há inteligência sem amor, Deus propõe este amor a todos os homens a todo instante.

E, como Ser Inteligente, cada um de nós pode ter acesso a Deus e se beneficiar deste amor. ELE está de braços abertos propondo (uma proposta que vai direto ao coração) que cada um absorva o Seu amor e viva neste amor.

Se você ainda tem dúvida que Deus existe e que Ele tem a solução dos seus problemas, e que pode e quer resolvê-los para você, faça como eu e tantas pessoas já fizeram: experimente! Não dói nada, não custa nada e não tem efeito colateral. Como ser inteligente, você deve experimentar para depois tirar suas conclusões. Mas experimente com liberdade, sem restrições. Se a dor é grande, pare de pensar nela e pense em Deus. Isto não é uma proposta mística, não. É uma alternativa da inteligência!

Eu negava Deus e hoje percebo o quanto me faltava de sensibilidade.

A Ele, basta a sua humildade. Todo o amor do mundo se concentra e esparge Dele; toda a inteligência do mundo se concentra e esparge Dele; todas as coisas positivas se concentram e espargem Dele. E isto não são palavras da fé; são constatações científicas. Por que então não reconhecer isso, pelo menos para "experimentar um pouquinho"?

Deixe, por um segundo, que Deus aja na sua vida. E em um segundo Ele mudará a sua vida para muito melhor.

Eu não sou padre, pastor, nem faço parte de qualquer igreja ou instituição religiosa. Hoje eu sou só uma criatura criada por Deus e que vive à custa do Seu amor. E vivo feliz à beça!

Quando eu tenho um problema que eu posso resolver, eu resolvo. Quando eu tenho um problema que eu não posso ou não sei resolver, converso com Ele e peço ajuda. E Ele nunca me falta. Mas isso não é um privilégio meu, não. É privilégio de cada ser humano, pois todos os seres humanos foram criados por Ele. Todos os seres humanos e todas as coisas.

Acho isso uma atitude inteligente. Concorda comigo?

Eu precisava dizer isso a vocês.






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